A CDL Concórdia assim como os lojistas e empresários, avaliam como positiva a alteração no Decreto Estadual que libera o atendimento do comércio de rua das 8h às 20h. A entidade entende que quanto mais tempo as pessoas tiverem para comprar menos risco terão de aglomeração. “O comércio vem sendo colocado infelizmente em uma posição de vilão, mas o que não analisamos é que o grande fluxo de pessoas está em reuniões, festas e encontros clandestinos. Muitos estabelecimentos infelizmente não recebem por dia mais 10 pessoas dentro da sua loja, precisamos repensar o nosso posicionamento e entender que sem empresas abertas não teremos mais como manter funcionários. Não queremos perder vidas, nem prejudicar a saúde, bem pelo contrário queremos equilíbrio e segurança para todos”, enfatiza o presidente da entidade, Gabriel Sabino.

Para Sabino o momento é delicado, porém as empresas também estão lutando para sobreviver. “E sabemos que não são apenas as empresas do comércio em geral que estão impactadas pela retração de consumo em função da Covid-19, mas o setor de eventos que está a mais de um ano sem trabalhar, bares, restaurantes, cinemas, entre outros, não podemos ser injustos. Enquanto alguns vendem lenços e lucram, outros pagam a conta desta pandemia. Precisamos de critérios científicos e de igualdade nas decisões, todas as empresas são necessárias, assim como todo trabalho é essencial quando gera o sustento da sua família”, enfatiza o dirigente.

Para a CDL Concórdia é imprescindível urgência na compra e produção de vacinas, melhor controle dos gastos públicos em todas as esferas, criação de novos subsídios que beneficiem os empresários, retirada de encargos, maior punição aos que descumprirem as regras de enfrentamento com atuação imediata dos fiscalizadores e ajuda imediata também para a parte econômica.

De acordo com a entidade, a economia precisa ser fortalecida para proporcionar equilíbrio social e gerar recursos para o próprio enfrentamento da crise sanitária. “Não podemos punir uma classe por falta de conscientização da população, mas infelizmente estamos sendo penalizados o tempo todo. Precisamos entender que as regras são para todos ou nenhum. O momento não é de retrocesso e sim de ajustes, os lojistas e empresários realmente estão cansados. Nossos empresários sabem da responsabilidade de gerar segurança para suas equipes de funcionários e claro aos clientes, por isso seguem corretamente as medidas impostas para frear a doença. Mas todos nós temos responsabilidade pela diminuição dos casos. Sem trabalho, em curto espaço de tempo teremos grandes problemas, tudo está interligado. Precisamos agir com cautela e bom senso. Pela vida das pessoas, pelas empresas, pelos empregos e por todos nós”, finaliza Sabino.