Não são apenas os grandes centros que apostam na tradicional campanha americana a Black Friday, conhecida como a sexta-feira negra de grandes descontos. Em Concórdia, no oeste de Santa Catarina a campanha ganha força através de uma iniciativa da CDL Concórdia. Na última semana como forma de impulsionar o varejo a entidade lançou em um café especial para os associados a proposta deste ano. A ideia é oferecer uma campanha publicitária sem custos, assim como uma ampla divulgação para os consumidores reforçando o comércio aberto até as 22 no dia 24 de novembro.

De acordo com o diretor de campanha de vendas, Marcos Menegat, apesar da Black ser relativamente nova no Brasil não deve passar despercebida pelos consumidores. “Essa será a 4ª edição da campanha em Concórdia e aos poucos a Black tem ganhado lugar no calendário do varejo. Criamos diversas estratégias para auxiliar os lojistas a vender mais”.

Na lista dos produtos mais procurados destaque para os eletrônicos como os smartphones, seguidos dos itens de vestuário e eletrodomésticos. “Os sites lideram os locais de compra, mas a loja física também vem ganhando o seu espaço por acreditar na ideia. Acreditamos que com a classe bem preparada será um dia de ótimos resultados. Muitos já estão com as suas lojas identificadas e trabalhando forte na divulgação. Todas as empresas podem participar”, comenta o também diretor de campanha de vendas, Gabriel Sabino.

Segundo uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) 39% dos consumidores têm a intenção de fazer compras na Black Friday deste ano, e 43% também pretendem comprar, dependendo dos preços e descontos ofertados.

Entre os que pretendem comprar este ano, 72% consideram a data um momento oportuno para adquirir algo que estejam precisando com preços baixos. Já entre os que não pretendem comprar no evento, os principais motivos são falta de dinheiro (23%), considerar que o momento econômico não é favorável para compras (18%) e a crença de que a promoção anunciada não seja real (16%).

Em 2016, 39% fizeram compras na Black Friday. Em relação ao ano passado, 31% pretendem comprar mais produtos no evento deste ano e 27% comprar menos. Já 24% pretendem gastar mais e 39% gastar menos. Entre os que pretendem gastar mais, os principais motivos são ter mais produtos para comprar (37%), acreditar que os produtos estarão com um preço bom e que vale a pena aproveitar a promoção (32%) e ter economizado ao longo do ano para poder gastar (27%). Entre os que pretendem gastar menos, os principais motivos são o orçamento apertado (23%), ter outras prioridades (16%) e a vontade de economizar (16%).

Em média, os consumidores pretendem comprar três produtos e gastar cerca de R$ 1.047,80 – uma queda de R$ 378,32 em relação a 2016, mas 56% ainda não definiram quantos produtos. Seis em cada dez consumidores (63%) esperam descontos acima de 40%, sendo a média geral de 47% de desconto. O SPC Brasil entrevistou 1.616 consumidores de ambos os sexos, acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais brasileiras para identificar o percentual de pessoas que pretendem comprar na Black Friday.

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